De forma proativa e inovadora, a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Energia (Seinc) implantou seis estações de monitoramento de qualidade do ar completas e quatro estações meteorológicas dispostas de maneira estratégica ao redor do polígono do Distrito Industrial de São Luís (DISAL).
As seis estações citadas atendem a todos os parâmetros definidos como obrigatórios na Resolução N˚491 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), através do Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar (PRONAR), a partir de recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Ao todo, o DISAL engloba 107 empresas em operação, com diversos tipos de atividades desde extrativa, comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, de transporte e armazenagem, de produtos, indústria de transformação, eletricidade, gás, entre outras.
A tecnologia adotada pelo Maranhão foi adquirida ainda em 2019 – antes da implementação anunciada pelo Governo Federal, via Ministério do Meio Ambiente, intitulada “MonitorAr” (o sistema ainda não foi registrado em nenhum estado). A preocupação do Estado no combate à poluição do ar visa, segundo o secretário Simplício Araújo, da Seinc, e com o projeto de implementação das estações em sua primeira fase, cumprir as determinações do PRONAR (a partir da Resolução N˚491 do CONAMA) e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (SEMA) e atender às demandas da sociedade civil.
“Mais uma vez, o Maranhão se destaca nacionalmente e mostra ações efetivas para beneficiar todos os maranhenses. Com as estações, objetivamos alertar a população, em tempo real, sobre as condições inadequadas da qualidade do ar e responder questionamentos sobre o serviço”, pontuou o secretário.
A implantação visa, também, avaliar a eficácia de ações de controle da poluição do ar e seus efeitos nos humanos, animais, plantas e materiais e a capacidade do DISAL de receber novos empreendimentos, além de criar base científica para o desenvolvimento de estratégias e priorização de ações de controle da poluição do ar e subsidiar decisões estratégicas do estado do Maranhão.
“Com condições operacionais adequadas, a Seinc poderá aumentar significativamente a densidade das estações, habilitando a análise desde microescala até escala de bairro e, consequentemente, permitindo análises detalhadas e o estabelecimento de estratégias muito mais assertivas, reforçando, também, a disponibilização das informações para a população, ao governo, às empresas do DISAL e todos os demais interessados”, acrescenta Simplício Araújo.
Além dos sensores utilizados pelo programa apresentarem baixo consumo, as estações não precisam de ponto de energia elétrica, operando através de um simples painel solar com baterias recarregáveis (que permitem o funcionamento contínuo da estação em períodos de baixa ou nenhuma insolação, com autonomia de 5 dias). Com flexibilidade e redução de custos, eliminam a necessidade de infraestrutura física e elétrica, sistemas de segurança, ar-condicionado, entre outros itens.
As estações foram desenvolvidas 100% em território brasileiro e operam de maneira autônoma, sem necessidade de reparos constantes.
Segunda fase
O projeto já conta com uma segunda fase programada, onde pelo menos mais seis estações de monitoramento de qualidade do ar e mais uma estação meteorológica, deverão ser instaladas até o fim do primeiro trimestre de 2021.
Com a tecnologia, o Maranhão se iguala aos níveis das cidades mais desenvolvidas do mundo, em monitoramento e controle da qualidade do ar.
Acesso
A Seinc prepara uma plataforma específica para utilização da população que poderá ter acesso, em tempo real, dos dados das condições da qualidade do ar e das condições meteorológicas, de forma rápida e direta.
“Com a plataforma, qualquer habitante poderá, por exemplo, não sair para fazer exercícios ao ar livre se o ar estiver poluído ou escolher uma rota menos poluída em seu dia a dia. É com inovações como esta que o Governo do Maranhão tem implementado o conceito de Cidades Inteligentes e investindo em cuidar da sua população e do Meio Ambiente”, finalizou o secretário.
Fonte: Governo MA
Publicado por Jornalista:
Guilherme Pontes
DRT 11.093/DF
via https://www.bombabomba.com.br
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